Créditos de carbono, também conhecidos como Redução Certificada de Emissões (RCE), são certificados emitidos para pessoas físicas ou jurídicas que conseguem reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE). De acordo com a convenção, uma tonelada de dióxido de carbono equivalente (CO2eq) equivale a um crédito de carbono (MMA, 2017).
Os créditos de carbono certificam que uma empresa, projeto ou instituição evitou a emissão de CO2 em um determinado período. Cada crédito de carbono representa uma tonelada de CO2 não distribuída. Esses créditos podem ser gerados, por exemplo, através do replantio ou manutenção de áreas de floresta. Uma vez comprovadas essas atividades e obtido o certificado, o crédito pode ser vendido para empresas que desejam neutralizar ou mitigar suas práticas poluentes, compensando assim o impacto ambiental de suas atividades.
Cada tonelada de CO2 equivalente (CO2eq) não emitida ou retirada da atmosfera pode ser negociada no mercado mundial.
Empresas, ONGs, instituições, governos ou cidadãos tomam a iniciativa de reduzir emissões voluntariamente. Créditos de carbono (ou VER - Verified Emission Reduction) podem ser gerados em qualquer lugar do mundo e são auditados por entidades independentes. Algumas características incluem menos burocracia e a possibilidade de incluir projetos não reconhecidos pelo mercado regulamentado.
Unidade comercial que representa uma tonelada de CO2 equivalente (tCO2e). O valor do crédito varia diariamente, semelhante a uma bolsa de valores.
Campo de trocas regulado pelo Conselho Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), permitindo que países com altas emissões de carbono comprem créditos de países com menores emissões.
Unidade emitida pelo Conselho Executivo do MDL para cada tCO2 reduzido ou afetado do meio ambiente.
Processo que limita as emissões de gases, criando a estrutura do mercado de carbono.